Tecnologia e saúde mental: Jogo interativo desenvolvido por Sobralenses trará reflexão sobre suicídio e uso de drogas

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Com o objetivo de avaliar o risco de suicídio entre as pessoas que realizam uso de drogas e promover educação em saúde mental de maneira sensível e leve, um jogo interativo de celular está sendo desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Estudo e Pesquisa em Saúde Mental (GESAM), integrantes da Liga Interdisciplinar em Saúde Mental (LISAM) e por mestrandas em Saúde da Família da Universidade Federal do Ceará (UFC – Campus Sobral). O “SerTão Bom”, como é chamado, está em desenvolvimento desde novembro de 2018 e será lançado até julho deste ano.
Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos. De acordo o 3° Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz, quase cinco milhões de pessoas usam substância ilícitas por ano no país.
Devido ao crescente uso de tecnologias móveis no âmbito da educação em saúde e do acesso da população à internet, o jogo foi pensamento como meio eficaz para ajudar a diminuir o problema. Como enfatiza a enfermeira e mestranda em Saúde da Família, Lorenna Saraiva Viana, o grupo encontra-se na fase de construção do projeto: “Estamos elaborando as perguntas do questionário que irá compor o jogo, e a ajuda vai chegar por meio de perguntas, dúvidas, que as pessoas possuem sobre suicídio, drogas e estratégias de redução de danos”.
O Jogo
O “SerTão Bom” foi idealizado pela professora Eliany Nazaré Oliveira, e será produto da dissertação de Lorenna Saraiva. É um jogo pensado para ser baixado em plataforma Android, versão offline e terá formato de quis, além de ser direcionado à comunidade geral visando discutir o risco do suicídio e uso de drogas de maneira lúdica e didática. De acordo com Lorenna Saraiva, está sendo desenvolvido na UFC – Sobral, Campus Mucambinho e no Centro de Ciências da Saúde (CCS). “Após a construção, o jogo será validado por especialistas em saúde mental e por pessoas da comunidade em geral, passando por um teste piloto para avaliação do conteúdo e usabilidade do jogo”, explica a enfermeira.
Lorenna Saraiva acredita na importância do jogo para difundir mais informações sobre os temas no meio da população que pensa em suicídio e faz ou não uso de drogas: “Envolve as pessoas por meio de suas dúvidas sobre a temática a fim de termos um banco de perguntas conscientes e, de certa forma ajudar a prevenir tais problemas”, conclui.

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